AS DANÇAS URBANAS E SUA CULTURA
HABILIDADES
(EF07EF11) Experimentar, fruir e recriar danças urbanas, identificando seus elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos).
(EF07EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a elas por diferentes grupos sociais.

AMPLIANDO O CONHECIMENTO SOBRE AS DANÇAS URBANAS
O movimento Hip Hop.
As expressões urbanas podem ser vistas em toda a parte, como por exemplo: nas pequenas e grandes cidades, nos muros, prédios, fachadas, nas fotos, nos filmes, na TV, na internet, nas manifestações artísticas, no teatro etc., por isso, muitas pessoas são influenciadas pela cultura e por movimentos urbanos, como o Hip Hop. O movimento Hip Hop teve seu início nos Estados Unidos, mais precisamente em Nova Iorque, em meados da década de 70, em bairros de periferia com maior parte da população sendo negras, latino-americanas e jamaicanas.
Em um contexto de excessiva violência urbana e alta criminalidade, os jovens tinham apenas as ruas como forma possível de lazer. Assim, conseguiam se expressar nesse ambiente por meio da música, da dança e da pintura, manifestando e contestando a realidade em que viviam. Em São Paulo, por volta da década de 80, jovens negros influenciados pela cultura americana começaram a praticar a dança break, dança típica do movimento Hip Hop em praças e espaços que também eram da cultura skatista. A Rua São Bento na cidade de São Paulo é considerada o berço da cultura Hip Hop, e as escadarias do Teatro Municipal de São Paulo também foram espaço para esta prática. Entre os estilos de dança do movimento Hip Hop, temos o street dance (dança de rua), que é frequentemente usado por apresentar os diversos estilos da Dança. São eles: Locking, Popping, Freestyle, Breaking, House dance, Krump, Funk etc.
DANÇAS DOS ANOS 70 E 80
DANÇAS DA ATUALIDADE
OS ESTILOS DE DANÇA DO STREET DANCE
Etapa 1 – Os estilos de danças urbanas
Locking
Locking (originalmente conhecido como Campbellocking) é considerado um estilo de funk. Trata-se de um rápido e preciso movimento de braços e mãos combinados com quadris e pernas. Os movimentos são geralmente amplos e exagerados e freqüentemente rítmico e firme (compacto) com a música. Locking é uma performance executada rapidamente, sempre interagindo com o público através de sorrisos ou dando-lhes alguns movimentos naturalmente cômicos.
Popping
Popping é um estilo dentro das danças urbanas, e um dos estilos de dança funk original, criada na cidade de Fresno, Califórnia, em 1970 por Sam Solomon (Boogaloo Sam) . É baseado na técnica de rapidamente contrair e relaxar os músculos para causar um empurrão no corpo do dançarino, referido como um pop ou uma batida.
Freestyle/Break
Freestyle é um conjunto de danças de origem afro-americana, que é marcado por alguns passos e improvisos realizados pelos dançarinos. O breaker é o artista que dá vida a esse estilo de dança. Um dos elementos do break é o top Rock, que é uma combinação do movimento que o dançarino realiza em pé.
House dance
House dance é uma dança mais improvisada do que coreografada com ênfase em movimentos de pernas rápidos e complexos combinados com movimentos fluídos do tronco. Nesse estilo, os braços não têm muita importância.
CAPACIDADES FÍSICAS EM AÇÃO
HABILIDADES
(EF07EF08) Propor e vivenciar exercícios físicos que solicitem diferentes capacidades físicas, identificando seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade, agilidade).
(EF07EF09) Realizar coletivamente trabalhos de divulgação que viabilizem a participação de todos na prática de exercícios físicos.
(EF07EF10) Propor alternativas para a prática de exercícios físicos dentro e fora do ambiente escolar.
IDENTIFICANDO AS CAPACIDADES FÍSICAS

A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO REGULAR.
O exercício físico regular, quando realizado em idade escolar, ajuda na concentração e fixação de conteúdo, desenvolve melhor o raciocínio lógico e a memória, proporciona reflexos mais apurados e maior foco na realização de atividades escolares ou acadêmicas. Apesar de pesquisas já terem demonstrado esses benefícios, 81% dos adolescentes e jovens entre 11 e 17 anos não praticam nem uma hora diária de atividade física. Atualmente a Organização das Nações Unidas recomenda que crianças e adolescentes de cinco a dezessete anos pratique diarimente 60 min. diários de exercício físico intenso ou moderado.

Para saber qual é a intensidade da atividade física que você está praticando, perceba como você se sente e observe as cinco dicas abaixo:
1 – Observe os batimentos do seu coração
Durante a prática de qualquer atividade física, é normal que a frequência cardíaca aumente, ou seja, que os batimentos do coração fiquem mais acelerados. Isso acontece porque o organismo passa a exigir mais oxigênio e nutrientes para garantir o funcionamento adequado dos músculos durante a atividade. É quando o coração precisa acelerar para bombear mais sangue. Quanto maior a intensidade do movimento, maior a frequência cardíaca. Nas atividades leves, os batimentos aumentam um pouquinho. Nas moderadas, o aumento vai ser maior do que o normal. Já nas vigorosas, o coração tende a acelerar bastante.
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2 – Observe a sua respiração
Além da mudança na frequência cardíaca, ocorre alteração na frequência respiratória, justamente porque durante o movimento o corpo está demandando mais oxigênio. A respiração é um fator muito importante durante a prática de atividade física. Sendo assim, é normal se sentir ofegante durante e após realizar essas atividades. A maneira de observar é a mesma para os batimentos cardíacos: em atividades leves, a mudança na respiração também é leve. Nas moderadas, o aumento é um pouco além do normal. E nas vigorosas, a mudança é maior.
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3 – Tente conversar
Você sabia que a respiração também exerce um papel importante na fala? Existem, até mesmo, técnicas respiratórias para melhorar a oratória. Assim, já que respiração e fala andam juntas, é de se esperar que a fala fique um pouco comprometida quando se realiza uma atividade. Por esse motivo, tentar conversar é uma das dicas para identificar a intensidade da sua atividade física. Se for possível conversar, ela é leve. Se sentir alguma dificuldade, ela é moderada. Agora se falar ficar muito difícil, a sua atividade é vigorosa.

4 – Tente cantar
Se para falar já é preciso respirar corretamente, imagine para cantar. Por esse motivo, associar a atividade física ao canto pode ser, também, uma boa forma de identificar a intensidade dela. A forma de observar é parecida com a da conversa: se você conseguir cantar uma música, a sua atividade é leve. Nas atividades moderadas e vigorosas, isso não é possível.

5 – Dê uma nota para seu esforço físico
Identificar a intensidade da sua atividade física nada mais é do que saber a percepção do esforço físico. Por isso, ao final da prática, dê uma nota de 0 a 10 para o nível de esforço que você precisou empregar para realizar essa atividade. Se você perceber que seu esforço está entre 1 e 4, a atividade foi leve. Entre 5 e 6 já podemos classificar como moderada. Agora, se foi acima de 7, ela é vigorosa.

CONHECENDO SOBRE O TREINAMENTO FÍSICO
VAMOS CONHECER OS PRINCÍPIOS QUE ORIENTAM A ELABORAÇÃO DE UM TREINAMENTO FÍSICO DE MUSCULAÇÃO.
Princípios da Estruturação da Série de Exercícios: os grandes grupamentos musculares devem ser exercitados anteriormente aos pequenos, devido à tendência desses pequenos grupamentos chegarem à fadiga antes dos grandes quando submetidos a cargas proporcionais. No caso dos iniciantes, as séries de exercícios devem alternar os segmentos corporais requisitados durante a realização dos exercícios, visando retardar a fadiga muscular.

Princípio da Especificidade do Movimento: relaciona-se à utilização da musculação na preparação física para a prática esportiva. Ao transportar o gesto esportivo para o exercício com pesos, devem-se considerar:
(1) observação do movimento a ser realizado;
(2) análise dos ângulos e músculos envolvidos;
(3) tipo de contração executada; e
(4) montagem do programa de acordo com as capacidades físicas que se pretende treinar, bem como seus parâmetros de desenvolvimento.

Princípios da Sobrecarga: diz respeito à gradação adequada dos fatores do treinamento (intensidade e volume), de modo a estimular o aumento das capacidades funcionais do organismo. Ou seja, significa obedecer à progressividade da carga de trabalho a partir do volume e da intensidade do programa, objetivando o alcance de novos níveis de adaptações morfofisiológicas não alcançados com a utilização de cargas constantes. A progressividade da carga deve considerar a individualidade do praticante quanto à sua condição de iniciante ou atleta, e à sua capacidade de adaptação a novos estímulos. Em linhas gerais, o volume e a intensidade no início de qualquer programa devem ser baixos, aumentados com a evolução da condição física de cada pessoa, tendo-se, entretanto, a consciência da impossibilidade de aumento infinito da carga de trabalho, estando os atletas mais próximos dos limites máximos.

Intensidade é o grau de esforço momentâneo necessário à realização de um exercício traduzido pela quantidade de energia utilizada em sua execução, representado pelo peso (quilagem) em cada série e pela duração dos intervalos entre as séries.

Volume é a quantidade de trabalho realizado, representado peal duração e pela frequência das sessões.

A INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS SOCIAIS NAS ATIVIDADES FÍSICAS
É possível perceber a ideia crescente que o exercício físico tem como conseqüência a saúde do praticante, entretanto, embora um corpo ativo tenha respaldo no senso comum ser mais saudável, essa concepção não é necessariamente verdade.
Ou seja, não podemos afirmar que quando mais exercícios mais saúde ou que uma pessoa que não pratica exercício não seria saudável.
Outro parâmetro que temos que levar em conta é a popularização do fitness como mercado e conseqüentemente a venda deste “produto” na imprensa. Há de forma expressiva influência das mídias sociais no comportamento das pessoas.

Em 2019, um quarto do conteúdo consumido pela população mundial veio da internet, ultrapassando assim a TV. Isso com certeza gera novos hábitos, entre eles os relacionados a pratica de exercícios físicos.
Para se ter uma ideia, no Brasil há um crescimento elevado do uso de redes sociais, com 78,3 milhões de pessoas, o brasileiro, em média, gasta:
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5,26 horas por dia conectado à internet;
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3,47 horas com acesso móvel;
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3,47 horas navegando nas redes sociais (via mobile ou fixo);
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2,49 horas assistindo televisão.

A busca de informações sobre atividade física ficou no mesmo padrão de colocação anterior onde a internet continua sendo o meio mais utilizado pelos praticantes entrevistados, alcançando 78,4%.
O professor de Educação Física ficou em segundo lugar com 58,8%; seguido pela televisão com 17,6%, livros com 7,8%, revistas com 5,9% e jornal como última opção escolhida por 2% da amostra.
Um fato assustador deste cenário, é que mesmo diante do livro acesso ao professor, ele não é a fonte mais consultada de informação sobre exercício físico.

O incentivo às praticas físicas é apoiado pela maioria dos profissionais de saúde, contudo o “influenciador digital” não tem controle sobre particularidades fisiológicas, mecânicas, sociais e emocionais dos seus seguidores, estes parecem acreditar que a reprodução do exercício com fidelidade, como demonstrado na rede social terá o efeito similar ao visto pelo executante.
O profissional com a formação adequada e segura para a aplicação desses exercícios é o de Educação Física, pois quando a atividade é reproduzida de forma incorreta pode trazer prejuízos aos praticantes.
Nas últimas décadas, pelo próprio desenvolvimento científico no campo das ciências médicas e da saúde, a Educação Física passou a ser peça chave na prevenção e no tratamento de diversas doenças e na própria promoção da saúde.
