ATIVIDADE 1 – JOGOS DE REBATER
ETAPA 1: O PAREDÃO!
Paredão é um jogo comum tanto em escolas como nas brincadeiras de rua. Você precisa de uma parede, uma bola e pelo menos dois participantes.
A regra “oficial” é a seguinte:
. os participantes formam uma fila.
. o primeiro joga a bola na parede, usando as duas mãos.
. o segundo da fila tem que rebater a bola na parede, tentando dificultar a rebatida do jogador seguinte.
. no caso de haver um grupo grande de pessoas jogando, quem não conseguir rebater a bola, sai do jogo.
. no caso de dois participantes, quem não consegue rebater dá um ponto para o oponente. Ganha quem conseguir fazer mais pontos


ETAPA 2 – O FUTEVÔLEI!
A criação do futevôlei se deve, curiosamente, à tentativa de burlar uma lei das praias cariocas. Explico: em meados dos anos 60, a prática do futebol havia sido proibida nas praias do Rio de Janeiro. Na realidade, qualquer esporte que não utilizasse rede e um espaço seguramente delimitado, não poderia ser praticado naquele local.
Grosso modo, inicialmente a brincadeira consistia em utilizar os movimentos dos pés e da cabeça com a bola, princípio que se mantém até os dias de hoje. Além disso, a quantidade de praticantes em cada time não era exatamente precisa: jogava-se em cinco pessoas, em duplas e até sozinho, em cada lado da quadra.
É um esporte com bola, numa quadra de vólei (bem parecida com a de vôlei de praia) com as medidas de 9 m de largura e 18 de comprimento, dividida ao meio por uma rede com 2,20 m de altura.
É jogado em sistemas de duplas (2x2), trios (3x3) ou quartetos (4x4) masculinos, femininos ou mistos. Deve-se tocar a bola com qualquer parte do corpo, exceto os braços, antebraços e as mãos como no futebol.
Cada dupla pode dar até 3 toques na bola, sendo que um jogador não pode tocar duas vezes seguidas tal como no vôlei ou vôlei de praia.
O jogo é disputado, como no vôlei, em disputa de sets (de 18 pontos sem vantagem) em que os pontos são marcados quando a bola cai na quadra adversária, é desviada para fora das quadras pelos mesmos ou bate em qualquer outro jogador e bate no chão.


ETAPA 3 – O TÊNIS!
Tênis é um esporte de origem inglesa, disputado em quadras geralmente abertas e de superfícies sintéticas, cimento, saibro ou relva. Participam no jogo dois oponentes ou duas duplas de oponentes, podendo ser mistas (homens e mulheres) ou não. A quadra é dividida em duas meia-quadras por uma rede, e o objetivo do jogo é rebater uma pequena bola para além da rede (para a meia-quadra adversária) com ajuda de uma raquete.
Para marcar um ponto é preciso que a bola toque no solo em qualquer parte dentro da quadra adversária incluindo o alvado do oponente, fazendo com que o adversário não consiga devolver a bola antes do segundo toque, ou que a devolva para fora dos limites da outra meia-quadra. O desporto assim possui aspectos de ataque (rebater bem a bola, dificultando a devolução do adversário) e defesa (bom posicionamento em quadra, antecipação do lance adversário etc).
O tênis possui um intricado sistema de pontuação, que subdivide o jogo em games/jogos e sets/partidas. Grosso modo, um game é um conjunto de pontos (15-30-40-game) e um set é um conjunto de games (1-2-3-4-5-set). Cada game tem um jogador responsável por recolocar a bola em jogo: fazer o serviço ou sacar. No tênis de competição, é comum que o jogador que serve fature o game, já que tem a vantagem do ataque e dita o ritmo do jogo. Desta forma, uma das estratégias de jogo é tentar inverter esta vantagem durante a troca de bola ou durante a defesa fazer com que o adversário, através de erros, perca os games em que está sacando. Ganha o jogo aquele que atingir um número de sets pré-definido — geralmente 2 sets, sendo de 3 sets para os grandes torneios masculinos.


ETAPA 4 – O TÊNIS DE MESA!
O tênis de mesa ou mesatenismo foi inventado no Reino Unido, mais precisamente na Inglaterra no século XIX onde era conhecido como ping-pong, até se tornar uma marca registrada e por isso mudou-se o nome na Europa para tênis de mesa, sendo o nome ping-pong atualmente usado apenas para fins recreativos. É um dos esportes mais populares do mundo em termos de número de jogadores. O tênis de mesa é conhecido como sendo o esporte com o tipo de bola mais rápida do mundo, sendo o esporte de raquete que mais produz efeito (rotação) na bola.
Uma partida de tênis de mesa é disputada em melhor de qualquer número de sets ímpares. Usualmente, torneios nacionais são disputados em melhor de 5 sets e torneios internacionais em melhor de 7 sets, o que significa que o jogador ou dupla que vencer, respectivamente, 3 ou 4 sets vence a partida. Para vencer um set, o jogador ou dupla precisa somar 11 pontos ou, em caso de empate em 10 pontos, somar dois pontos de vantagem em relação ao seu adversário.
A partida se inicia com o saque de um dos oponentes conforme a ordem de saque escolhida pelo vencedor do sorteio para tal fim. Cada jogador tem o direito de sacar duas vezes consecutivas independente da pontuação que obtiver. Em duplas, a ordem de saque é alternada entre as duplas e entre os jogadores de modo que cada um dos quatro jogadores saque.
O tênis de mesa é muito popular na China sendo o segundo esporte em popularidade. O país possui cerca de 10 milhões de praticantes federados. Tal popularidade é fruto da massificação promovida pelo líder comunista Mao Tse-Tung devido à adaptação do esporte à espaços reduzidos, ideal para o país mais populoso do mundo.


ATIVIDADE 2 – FALANDO SOBRE SAÚDE E TREINAMENTO FÍSICO.
ETAPA 1 – PENSANDO SOBRE SAÚDE!
“Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença.”
Diversas tentativas vêm sendo feitas a fim de se construir um conceito mais dinâmico, que dê conta de tratar a saúde não como imagem complementar da doença e sim como construção permanente de cada indivíduo e da coletividade, que se expressa na luta pela ampliação do uso das potencialidades de cada pessoa e da sociedade, refletindo sua capacidade de defender a vida.
Não se pode compreender ou transformar a situação de saúde de um indivíduo ou de uma coletividade sem levar em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico, social e cultural.
Mesmo que você ainda não pratique nenhuma atividade física regular, já deve ter ouvido sobre os benefícios promovidos pela prática de exercícios, atualmente considerado um importante fator para a melhoria da qualidade de vida. Mas, para que possamos aproveitar ao máximo tais benefícios, essa prática deve ser sistematizada e gradativamente modificada. Quando uma prática é desenvolvida em determinado período e provoca modificações no organismo, com o objetivo de melhorar o rendimento, ela recebe o nome de Treinamento.

CONHECENDO SOBRE O TREINAMENTO FÍSICO
ETAPA 2 – VAMOS CONHECER OS PRINCÍPIOS QUE ORIENTAM A ELABORAÇÃO DE UM TREINAMENTO FÍSICO DE MUSCULAÇÃO.
Princípios da Estruturação da Série de Exercícios: os grandes grupamentos musculares devem ser exercitados anteriormente aos pequenos, devido à tendência desses pequenos grupamentos chegarem à fadiga antes dos grandes quando submetidos a cargas proporcionais. No caso dos iniciantes, as séries de exercícios devem alternar os segmentos corporais requisitados durante a realização dos exercícios, visando retardar a fadiga muscular.

Princípio da Especificidade do Movimento: relaciona-se à utilização da musculação na preparação física para a prática esportiva. Ao transportar o gesto esportivo para o exercício com pesos, devem-se considerar:
(1) observação do movimento a ser realizado;
(2) análise dos ângulos e músculos envolvidos;
(3) tipo de contração executada; e
(4) montagem do programa de acordo com as capacidades físicas que se pretende treinar, bem como seus parâmetros de desenvolvimento.

Princípios da Sobrecarga: diz respeito à gradação adequada dos fatores do treinamento (intensidade e volume), de modo a estimular o aumento das capacidades funcionais do organismo. Ou seja, significa obedecer à progressividade da carga de trabalho a partir do volume e da intensidade do programa, objetivando o alcance de novos níveis de adaptações morfofisiológicas não alcançados com a utilização de cargas constantes. A progressividade da carga deve considerar a individualidade do praticante quanto à sua condição de iniciante ou atleta, e à sua capacidade de adaptação a novos estímulos. Em linhas gerais, o volume e a intensidade no início de qualquer programa devem ser baixos, aumentados com a evolução da condição física de cada pessoa, tendo-se, entretanto, a consciência da impossibilidade de aumento infinito da carga de trabalho, estando os atletas mais próximos dos limites máximos.

Intensidade é o grau de esforço momentâneo necessário à realização de um exercício traduzido pela quantidade de energia utilizada em sua execução, representado pelo peso (quilagem) em cada série e pela duração dos intervalos entre as séries.

Volume é a quantidade de trabalho realizado, representado peal duração e pela frequência das sessões.

Fonte:
Caderno do Professor São Paulo faz Escola; Educação Física, Ensino Médio 2ª série, V1, p 66
Caderno do Aluno São Paulo faz Escola; Educação Física, Ensino Médio 2ª série, V1, p 139
ETAPA 2 – TIPOS DE HIPERTROFIA!
Transitória: decorre do acúmulo de substâncias não contráteis no sarcoplasma (proteínas estruturais, mitocôndrias, glicogênio e água). Caracteriza-se por ser instável e limitada em magnitude, conferindo ao músculo aspecto túrgido e vascularização.
Crônica: resulta do acúmulo das proteínas contráteis que compõem as miofibrilas no sarcoplasma. Caracteriza-se por ser relativamente estável e sólida, capaz de produzir grandes volumes musculares.
Fonte: Caderno do Professor São Paulo faz Escola; Educação Física, Ensino Médio 2ª série, V1, p 72

ATIVIDADE 3 – Musculação tem Idade Certa?
RISCOS, BENEFÍCIOS E RECOMENDAÇÕES QUANTO À PRÁTICA DA MUSCULAÇÃO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA.
A busca pelo corpo perfeito está começando cada vez mais cedo. Hoje os adolescentes estão, cada vez mais, procurando a musculação. Será que esses adolescentes sabem os riscos e os benefícios que a prática pode acarretar?
A musculação na adolescência não é proibida, mas sua prática deve ser acompanhada por um profissional de Educação Física.
Recomendações para elaboração de um programa de musculação para crianças e adolescentes
a. Respeitar uma progressão no nível de carga e nos tipos de estímulos ao longo dos anos, de acordo com o estágio de desenvolvimento dos praticantes.
b. Evitar exercícios que estimulem contração excêntrica em alto grau, devido à possibilidade de micro traumatismos das estruturas de tecido conjuntivo existentes em tendões e ligamentos, tecido esse que atua como mecanismo de proteção da musculatura mediante o estiramento muscular excessivo.
c. Priorizar os trabalhos de resistência muscular localizada.
d. Evitar exercícios estáticos (isométricos), devido à baixa resistência anaeróbia, dando prioridade aos exercícios dinâmicos, os quais são favoráveis à melhora da circulação nas estruturas que sofrem a ação da carga.
e. Trabalhar todos os grupos musculares, especialmente os maiores, evitando exercícios unilaterais e demasiadamente localizados.
f. Utilizar períodos de descanso entre as sessões, suficientes para que haja total recuperação.
g. Enfatizar que sejam adotadas postura corporal e técnica de execução corretas durante a realização dos exercícios, garantindo maior segurança ao movimento.
h. Iniciar com exercícios que envolvam apenas a sustentação do peso corporal, evoluindo para exercícios com parceiros e, finalmente, para exercícios com cargas extra corporais leves, mantendo baixos volumes.
i. Evitar testes de carga máxima e/ou cargas demasiadamente elevadas para a coluna vertebral.
j. Esclarecer os praticantes quanto aos riscos da utilização de recursos nocivos, como os esteróides, anabolizantes e outros produtos/recursos anabólicos.
Fonte: Caderno do Professor São Paulo faz Escola; educação física, ensino médio 2ª série, V1, p 74

